Nesta quarta-feira (26), a Câmara de Bady Bassitt realizou a 8ª sessão extraordinária de 2022, e reprovou a apreciação das contas da Prefeitura referente ao exercício de 2018, quando a gestão também era do atual prefeito, Luiz Tobardini.

Isso significa que os vereadores foram contra o parecer do TCE (Tribunal de Contas do Estado), que rejeita as contas do Executivo do ano de 2018, nelas incluídos os balancetes de janeiro a dezembro e o balanço geral do ano citado, portanto, as contas foram aprovadas. Votaram contra o parecer do TCE os vereadores, Paulo César Pereira, Ana Paula Murad, Laércio Pereira, Luciano Matheus, Milton Verni e Márcio Elias Marmitão. A favor do parecer votaram os vereadores Elias Baruffi e Juliano Segala. A vereadora Fabrícia Diniz Caldeira Zaniboni não estava presente na sessão.

Segundo o parecer do TCE, a Prefeitura de Bady, em 2018, cometeu as seguintes irregularidades: extrapolação dos limites dos gastos com pessoal que alcançaram 54,37% (descontrole também apresentado no ano anterior, em 2017); criação de 60 cargos em comissão sem a observância dos requisitos de escolaridade que se arrasta desde 2011; não recolhimento dos encargos patronais no valor de R$ 699 mil, valor este pago apenas em março de 2019, sem a devida correção ou atualização dos valores; descumprimento da totalidade dos pagamentos de baixa monta.

Em segunda discussão, foram aprovados Projetos de inclusão de área no perímetro urbano, doação de terreno urbano, denominação de loteamento, denominação de ruas, créditos adicionais destinados a construção de um minicampo, recapeamento asfáltico, custeio de despesas de infraestrutura nas escolas e suplementação de diversas dotações do orçamento vigente, como gabinete, assessorias, contribuições previdenciárias, saúde, educação e transporte escolar.

Texto: Assessoria de Comunicação