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Histórico

PARA FINS DE DIREITO HISTÓRICO:
 
 
O histórico do Município de Bady Bassitt, foi elaborado pelo Senhor LOURENÇO DA SILVA PONTES, filho do fundador desta cidade Senhor ANTONIO MANOEL DA SILVA e de MARIA CÂNDIDA DE JESUS, todos falecidos.
 
Dizia Lourenço da Silva Pontes, que seus pais eram proprietários de gleba de terras composta de 50 (cinqüenta) alqueires nas fazendas Borá e Campo, e que, quando entraram para abertura das referidas terras, estas eram de pura mata-virgem e não havia nenhuma estrada. De início, derrubaram parte da mata, e ali construíram uma modesta casa de pau-a-pique, onde fixaram seus domicílios, como contavam, isto foi acontecido no princípio da última década do Século XIX, auxiliado pelos seus cunhados: José Henrique de Oliveira, Sebastião Vaz de Lima, José Manoel Gonçalves e Camilo Apolinário de Morais, além de outros, ou sejam: Domingos Moreira, Miguel Anastácio, Francisco Teodoro Junior, Joaquim Custódio, Antonio Carneiro, Lúcio Moreira e Jeremias Pinto.
 
Na divisa das duas fazendas, ali corria um córrego que foi dado a denominação de Córrego Borboleta, motivo de haver na passagem da estrada velha uma enorme quantidade de Borboletas que sobrevoavam sobre a margem do referido córrego, ficando mais tarde também com o nome de BORBOLETA, o povoado iniciado pelo fundador. A referida área de terras, constituída de duas glebas, tinha suas divisas e confrontações da seguinte forma: por uma lado com José Henrique de Oliveira e Camilo Apolinário de Morais, e por outro com o córrego Borazinho, mais tarde chamado Pé da Barra, e pelos fundos como o Córrego Borboleta, com a denominação de Fazenda Borá, era constituída de dezesseis alqueires e meio, e que dividia-se por um lado com Sebastião Vaz de Lima e Jeremias Pinto, e por outro, com José Henrique de Oliveira, pela cabeceira com Lúcio Moreira, e pelos fundos com o Córrego Borboleta.
 
Aconteceu que em 1.908, faleceu sua esposa, Maria Cândida de Jesus, deixando os seguintes filhos, todos menores: Luiz, Lourenço, Augusto e Maria, sendo esta a mais nova. Em seguida, requerendo o inventário, o inventariante só reservou para si o usofruto do já citado imóvel, ficando o terreno para os herdeiros acima mencionados. Como não havia estrada para Rio Preto, foi aberto uma que chegasse até ela, partindo da estrada velha, na altura da propriedade de dona Balbina, cuja estrada atravessou a referida gleba Campo na direção de Rio Preto, onde ali passavam os habitantes da região que iam fazer suas compras. A estrada passava por onde é atualmente a Rua Visconde de Cairu, com a denominação anterior de Rua Joaquim Francisco de Oliveira. Pouco depois, Camilo Apolinário de Morais enviuvou-se com o falecimento de sua esposa dona Maria Eufrásia de Jesus, deixando cinco filhos menores, e Antonio Manoel da Silva, o fundador, querendo ajudá-lo por ser seu cunhado por parte de esposa, mandou construir para ele uma modesta casa com três cômodos, feita de madeira e barro, coberta com telhas comum, à margem da nova estrada, onde hoje fica a Rua Visconde de Cairú. Nessa pequena casa o Senhor Camilo Apolinário de Morais instalou uma venda de secos e molhados, indo comprar suas mercadorias em Cerradinho, onde hoje é a estação de Catanduva, que na ocasião estava a ponta da estrada de Ferro Araraquarense, isso antes do ano de 1.912, sendo portanto, o primeiro comerciante a se estabelecer no povoado de Borboleta.
 
Nessa época, por conselho de um amigo que o animara, Antonio Manoel da Silva (fundador), fez doação de um alqueire de terras para a fundação do Patrimônio de São Sebastião de Borboleta, onde foi construída a primeira capela. O terreno de doação, pertencia aos seus filhos e herdeiros, portanto, coube a seu filho mais velho Luiz Gonzaga de Pontes, casado com Antonia Gabriela de Oliveira, outorgar a referida escritura de doação. Para que seu filho não ficasse prejudicado com a doação feita por seu pai, este compensou com gado o valor das terras que passaram ao Patrimônio. Esse fato deu-se em 1.914, como pode-se provar através de Certidão do Cartório de Registro de Imóveis.
 
Criado o Patrimônio, fazia-se necessário um Cemitério local, e o doador do mesmo foi Antonio Manoel da Silva, onde foi construído dentro de meia quarta de alqueires, ou seja, três mil e vinte e cinco metros quadrados de terreno, cujo fechamento por lascas de madeiras de aroeira, onde ainda hoje permanece o Cemitério Municipal de Bady Bassitt, com diversas alterações, inclusive nicrotério, fazendo face por um canto na divisa do terreno que foi de Sebastião Vaz de Lima, que por sinal hoje existe uma Rua da cidade com esse nome, cujo terreno atualmente é propriedade de herdeiros de João Pedro Paulino, pessoa também bastante antiga do Município. A parte de terras que pertenceu a herdeira Maria Candida de Pontes, que foi casada com Gentil Batista de Carvalho, parte essa de sua herança, foi adquirida pelo Senhor Lourenço  da Silva Pontes e sua esposa Ana da Silva Pontes, a muitos anos depois. Já como proprietários dessa área, aconteceu que havendo necessidade de aumento do terreno do cemitério, que pertencia ao Município de São José do Rio Preto, prontificou-se em adquirir de Maria Candida de Pontes, três lotes de terrenos com um total de dois mil e novecentos metros quadrados, pelo valor de "um conto e quinhentos mil reis", para que fosse procedido o devido aumento do cemitério, fazendo o pagamento da importância combinada em três prestações de "quinhentos mil reis", e para comprovante a vendedora deu três recibos da citada quantia ao Município, que era São José do Rio Preto, e, em seguida foi o terreno de doação e compra, fechado todo de muro de tijolos e portão com grades de ferro. Quando o Senhor Lourenço da Silva Pontes e sua esposa venderam os terrenos de sua propriedade ao Senhor José Lourenço, reservaram na escritura o direito do Município de Bady Bassitt - ex-Borboleta, do terreno pertencente ao Cemitério local, para receber em doação, por escritura de doação e compra.
 
Julgando não ser justo, como está na escritura de doação do terreno para o Patrimônio, que dá Luiz Gonzaga de Pontes, casado com Ana Gabriela de Oliveira, vem desfazer a dúvida, e para a devida correção, juntou Certidão de Casamento, através do qual se pode verificar que Luiz Gonzaga de Pontes foi casado com Antonia Gabriela de Oliveira, e não conforme constou com Ana Gabriela de Oliveira.
 
Diz, também, como a Rua Camilo Apolinário de Morais, foi emplacada como sendo esse Senhor o fundador, quando o certo é que foi o primeiro comerciante, conforme prova a certidão do Município de São José do Rio Preto, que o deu como contribuinte cadastrado desde o ano de 1.914. Assim sendo, é justo que se reconheça como fundador de Borboleta o Senhor ANTONIO MANOEL DA SILVA, que foi realmente o doador do terreno para início do Patrimônio de São Sebastião de Borboleta, em seguida passando a distrito de Borboleta. O Município de Bady Bassitt, foi fundado em data de 13 de fevereiro de 1.914, por Antonio Manoel da Silva, sendo criado o Distrito de Paz em 1.926, através da Lei nº 2.171, de 27/dezembro/1.926. A criação como Município de "Borboleta", deu-se no ano de 1.959, pela Lei nº 5.285, de 18/fevereiro/1.959, portanto, sendo a data de comemoração do aniversário da cidade o dia  18 de  fevereiro. O Município de  Bady Bassitt conta com uma área de 112 Km² - Altitude de 475 metros - Latitude: 20° - 54 minutos e 20 segundos - Longitude: 49° - 27 minutos e 30 segundos. O primeiro Cartorário de ex-Borboleta, foi o Senhor Fernando Correa Pires, cujo nome foi dado em uma das ruas da cidade. Em tempo, cabe esclarecer que o Senhor Antonio Manoel da Silva, foi um homem honesto e boa pessoa agradável, corajoso, e da mesma forma o Senhor Camilo Apolinário de Morais, agradável com seus fregueses e acreditando no comércio para suas compras, e continuando sempre na mesma pequena casa à margem da estrada onde começou, veio a se casar em segunda núpcias com a Senhora Maria Joaquina Aparecida, em 15 de junho de 1.912, trazendo para junto de si seus filhos, sendo um deles proprietário de terras no município, podendo ser ouvido para melhores esclarecimentos da história, sendo ele Ezequiel Dutra de Morais. Assim procedeu-se a doação do terreno para o Patrimônio de Borboleta, foi demarcada as primeiras ruas e praça, e a seguir levantado o primeiro cruzeiro onde foi construída a Capela na praça que recebeu o nome de "Praça Rio Preto".
 
A vila de Borboleta, foi elevada a categoria de distrito de São José do Rio Preto, pela Lei nº 2.171, de 12 de dezembro de 1.926, tendo cooperado para isso o seu fundador Antonio Manoel da Silva, auxiliado por Camilo Apolinário de Morais (primeiro comerciante), que naquela época exercia o primeiro cargo de Juiz de Paz. O Grupo Escolar foi instalado em 1º de junho de 1.935, com a direção do professor Antonio de Barros. Pela Lei nº 5.285, de 18 de fevereiro de 1.959, teve a sua emancipação política, sendo instalado o Município em 1º de janeiro de 1.960, quando foi empossado o primeiro Prefeito Municipal, Senhor João Matheus Teles de Menezes e constituída a 1ª Câmara Municipal. O fato predominante na gestão desse Prefeito, foi a alteração de nome de "Borboleta" para "Bady Bassitt", em homenagem póstuma ao Deputado Estadual Bady Bassitt, mui digno representante da região de São José do Rio Preto, que se deu pela Lei nº 8.050, de 31/dezembro/1.963. O Ginásio Estadual  teve sua  instalação durante o ano de 1.966. O Município de Bady Bassitt, possue a seguinte posição Geográfica: confina com os Municípios de São José do Rio Preto, Mirassol, Nova Aliança, Potirendaba, e finalmente com Cedral, localizado à Noroeste do Estado de São Paulo.
 
Bady Bassitt é ligado com todos os Municípios confinantes por estradas de Rodagens Municipais, diretamente, com excessão o de Cedral, sendo cortado pelas Rodovias Federal B.R. 153 e Estadual S.P. 355. A sede do Município conta atualmente com mais de 300 prédios e vem desenvolvendo-se continuamente, existindo seis loteamentos urbanos, com um total de 1.250 lotes residenciais, existindo ainda mais de 400 Chácaras de Recreio, desmembradas através de loteamento aprovado pelos órgãos competentes. A principal fonte de economia do Município é oriunda da agricultura e pecuária, sendo predominante os cafeeiros, arroz, milho e laranja. Possue um clima quente, não existindo nenhum acidente geográfico de grande expressão.
 
Em 1.980, a população do Município era aproximada em 5.000 habitantes, com tendência de elevado aumento contínuo. O Município (cidade), dista-se da sede da Comarca de São José do Rio Preto 12 quilômetros e da Capital do Estado 450 quilômetros. Através da Lei Municipal nº 333, de 25 de abril de 1.974, ficou reconhecido e declarado que o nome do fundador da cidade de Bady Bassitt (ex-Borboleta), foi o Senhor ANTONIO MANUEL DA SILVA, doador do Patrimônio. Através da mesma Lei ficou a Prefeitura Municipal a dar o nome do fundador, quando julgar oportuno, a uma das praças da cidade, nela fazendo colocar placas com a inscrição correspondente.
 
No ano de 1996/1997, ficou entre as 5 cidades que mais cresceram no Estado de São Paulo, atingindo 42% e com tendência de elevado aumento contínuo.
 
O Senhor Airton da Silva Rego, responsável pela gestão no período de 2.001 a 2.008, sendo o mesmo o primeiro Prefeito reeleito da história de Borboleta/Bady Bassitt.
 
O Prefeito atual é o Senhor EDMUR PRADELA, responsável pela gestão 2.009 a 2.012, sendo a população do Município atualmente (estimada pelo IBGE) é 13.039 habitantes.
 
Dizia Lourenço da Silva Pontes que seus pais eram proprietários de terras compostas por cinquenta alqueires nas fazendas Borá e Campo e que, quando entraram para abertura do local, era apenas mata virgem e não havia nenhuma estrada. Isso aconteceu na última década do século XIX. Na divisa das duas fazendas havia um córrego, chamado Borboleta, porque havia na passagem da estrada velha enorme quantidade de borboletas que sobrevoavam a margem do rio. Mais tarde, o nome Borboleta foi dado ao povoado que se formaria.
 
Em 1908, foi aberta uma estrada que ligava o lugar a São José do Rio Preto. Em uma pequena casa, Camilo de Morais instalou a primeira venda de secos e molhados. Ele foi o primeiro comerciante a se estabelecer no povoado de Borboleta, em 1912. Por conselho de um amigo, Manoel Antonio da Silva doou um alqueire de suas terras para a fundação do patrimônio de São Sebastião de Borboleta, onde foi construída a primeira capela, em 1914.
 
O povoado foi fundado em 13 de fevereiro de 1914, por Silva. Já o Distrito de Paz foi criado em 1926, pela lei 2.171, de 27 de dezembro de 1926. A vila de Borboleta foi elevada a patrimônio de distrito de São José do Rio Preto pela lei 2171, de 12 de dezembro de 1926.
 
Já a criação do município de Borboleta se deu em 1959, pela lei 5285, de 18 de fevereiro de 1959. E, o primeiro prefeito foi João Matheus Teles de Menezes. Pela lei 8050, de 1963, ele alterou o nome de Borboleta para Bady Bassitt, em homenagem ao deputado estadual de São José do Rio Preto. A lei municipal de 25 de abril de 1974, reconheceu oficialmente Antonio Manuel da Silva como fundador do município.